terça-feira, 26 de abril de 2011

Romance no trabalho.Pode?

Uma vez, em uma palestra, me perguntaram se ter um relacionamento amoroso, ou um envolvimento sentimental, com um colega de trabalho é mesmo prejudicial à organização ou ao andamento do trabalho no ambiente corporativo.
Olha, depende muito dos dois, ou seja da integridade profissional de cada um.
Se o casal é maduro o suficiente para "separar" as coisas, trabalho e romance, não vejo problemas.Mas, infelizmente , na grande maioria das vezes, isso não acontece.
O motivo?  A razão muitas vezes é vencida pelo coração, ou seja um impulso maior move o individuo a fazer coisas, agir de forma inadequada profissionalmente motivado pelo coração.Aí o bicho pega!
Bom, aí uma bronca dada pelo chefe à namoradinha do funcionário o deixa furioso! E ele vai lá tomar as dores da amada, consequentemente leva uma bronca também, e o seu comportamento inadequado é relatado à chefia.
Resultado? Bem, os dois ficam em uma situação nada favorável na organização.E com certeza já deve ter gente lá pensando que para o bem da "firma", ou um, ou os dois devem sair...afinal, tá na cara que vai dar "problema"...
Particularmente, apesar de não ter nada contra (salvo minhas considerações no terceiro parágrafo), entendo que se deve ter muito cuidado nestas situações.As empresas ainda não estão preparadas para tratar deste assunto com propriedade.
Existem organizações que não aceitam casais em seus quadros. Outras fazem vista grossa , mas não vêem com bons olhos esta situação.
O caminho? Olha , o bom senso, cuidado nas ações, cuidar da postura profissional, manter sua integridade , controlar seus impulsos e pensar com a cabeça de empregado e "da empresa" paralelamente.
Assim , você consegue "se ver", ou então entender "como o casal é visto"  no ambiente de trabalho.
O amor é lindo, mas acredite, o trabalho também é muito importante,e necessário.

Abraços.

Prof. Antonio

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Mulher , 40 anos, casada e com filhos..tenho espaço no mercado?

O mercado de trabalho esta cada vez mais seletivo, é verdade. E nessa " selva da empregabilidade", as mulheres com mais de 40 anos tem que matar um (ou dois) leões por dia...
Para elas a parada é mais difícil, mesmo qualificadas , elas sofrem discriminação, são desacreditadas por recrutadores despreparados e ainda por cima sofrem uma concorrência , nada profissional diga-se de passagem, com as jovens garotas que disputam a mesma vaga...
Se estas candidatas, forem casadas e com filhos, a coisa fica pior...ainda mais difícil, pois muitas empresas entendem isso como um futuro impedimento para o cargo disponível, alegando possível falta de flexibilidade na questão de horários, viagens, deslocamentos demorados, etc...
Ou seja, vamos contratar as jovens e solteiras...e sem filhos se possível!
Mas peraí, e a qualificação?A bagagem profissional, o conteúdo?Como é que fica?
Bom , pelo jeito, fica em segundo plano. principalmente se os recrutadores de plantão ainda tiverem essa postura idiota..e infeliz!
Não aproveitar o talento e energia dessas mulheres, casadas , com filhos e com mais de 40 é desperdiçar muita qualidade profissional em vários setores...
A idade não é problema, os anos somados as boas profissionais trazem a certeza da experiência na gestão.
O casamento conduz a prática da tolerância e do bom senso, essencial a vida corporativa moderna.
Filhos? Ora meus leitores, filhos são a experiência mais incrível que um ser humano pode ter na vida, fundamental para reavaliarmos nossa postura, e essencial para valorizarmos a ética e responsabilidade como cidadão.
Ou seja, quer melhor qualificação que esta?
Contrate já!

Abraços
Prof. Antonio