sábado, 28 de maio de 2011

O que fazer caso voce tenha em mãos dinheiro manchado com tinta, proveniente de ataques a caixas eletrônicos?

A onda de explosões em caixas eletrônicos pelo país fez com que as empresas responsáveis por essas máquinas começassem a instalar um dispositivo que libera tinta nas notas quando os equipamentos são estourados. O sistema está instalado, hoje, em aproximadamente 12 mil caixas no Brasil e em pelo menos 5.000 em São Paulo, segundo a TecBan, empresa que trabalha com segurança bancária.

As notas manchadas não podem ser lavadas e ficam inválidas, não podem ser usadas para comprar nada. Caso alguém receba uma destas cédulas, deve procurar uma agência bancária ou uma delegacia de polícia. A tinta é rastreável e, ao receber dinheiro manchado, a polícia inicia perícia e investigação para ver se as notas são fruto de um ataque a caixa eletrônico. Neste caso, a pessoa que recebeu a nota deverá ajudar os policiais, explicando onde pegou o dinheiro manchado.

Após entregar a nota, o consumidor receberá ainda um recibo para posterior troca do dinheiro. Isso porque essa cédula será encaminhada ao Banco Central para exame e destruição. Após o exame, o cidadão será ressarcido se a nota for legítima. 

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Empregadas Domésticas - categoria em extinção.

Sim, o cenário positivo da economia aliada ao acesso a educação, estão contribuindo para o fenômeno.
O aquecimento da economia promoveu, ao mesmo tempo, o aumento de escolaridade, o aquecimento no mercado de trabalho e o crescimento da classe C - que também passou a poder pagar pelo trabalho das domésticas. Combinados, os fatores têm feito com que domésticas, babás, cuidadoras, faxineiras, cozinheiras e passadeiras não fiquem desempregadas um dia sequer, caso queiram.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, em 2010, os trabalhadores domésticos representavam 7,6% de toda a população ocupada no País, o mesmo percentual observado em 2003.
Em algumas regiões, no entanto, houve queda no número de domésticas empregadas. É o caso da região metropolitana de São Paulo. De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego, do IBGE, a participação dessas mulheres no mercado de trabalho caiu 14% entre 2006 e 2010 . No mesmo período, o salário subiu 21%. No resto do país, a alta do salário das domésticas foi ainda maior. Em 2009, esses profissionais ganhavam, em média, R$ 662,94, crescimento de 24,5% frente ao observado em 2003. O percentual de expansão é 2,5 vezes maior que o da média da população ocupada com carteira assinada, cujos rendimentos saltaram 10% no período.
Apesar disso, o número de domésticos com carteira assinada continua alto. Entre 2003 e 2009, o percentual de trabalhadores formais no setor cresceu menos de 2 pontos percentuais, para 36,9% do total – contra 35,3% de 2003. Na média da população ocupada, o crescimento foi de cinco pontos percentuais.
Um dos indicadores com maior transformação entre os trabalhadores domésticos é o nível de escolaridade.
Segundo o IBGE, em 2003, 22,9% dos empregados não tinham instrução ou tinham menos de quatro anos de estudos. Em 2009, o percentual havia caído para 16,4%.
Fonte:Portal IG

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Google lança nos Estados Unidos sistema de pagamento de contas pelo celular

O Google e quatro bancos e parceiros do setor de telecomunicações revelaram nesta quinta-feira (26) o serviço Google Wallet, levando consumidores norte-americanos a um passo mais próximo de pagarem compras com o celular.
O sistema do Google que permite que as pessoas paguem compras com celulares, em vez de cartões, espera ganhar vantagem sobre grandes rivais que incluem Visa, importantes bancos dos Estados Unidos e operadoras de telefonia.
Google, Mastercard, Citigroup, First Data e Sprint tornarão o serviço disponível no segundo semestre para usuários em Nova York e San Francisco, afirmou o Google.
Desenhado como um aplicativo para celulares com sistema operacional Android, desenvolvido pelo próprio Google, o serviço pega carona na tecnologia PayPass da Mastercard, que permite tocar o cartão em terminais com essa tecnologia e registrar o pagamento sem a necessidade de passar o cartão nas máquinas convencionais de crédito e débito.
O Google atraiu interesse de redes de varejo norte-americanas como Macy's, American Eagle Outfitters e Subway para unir o serviço com programas de fidelidade e ofertas de desconto.
Consumidores fora dos Estados Unidos, especialmente na Ásia, podem pagar por produtos passando seus celulares por um leitor no caixa. Estima-se que um quinto das pessoas no Japão utilize serviços de pagamento móvel.
Nos Estados Unidos, carteiras eletrônicas ainda enfrentam obstáculos, mas, desde o ano passado, algumas grandes companhias têm acelerado o passo para tornar a tecnologia uma realidade.
Detentores de cartões Citigroup Mastercard com tecnologia PayPass vão poder aproveitar o serviço primeiro. O Google também planeja vender um cartão virtual pré-pago.
A Visa tem testado um sistema de pagamento com celular junto a vários bancos grandes, incluindo Bank of America e Wells Fargo. A empresa tem planos de tornar seu sistema de pagamentos móveis comercialmente viável ainda neste ano.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Empresa familiar - Separar as coisas é o grande desafio da gestão...


Os irmãos Felipe, 36, e Frederico Sanchez Cidral, 38, são sócios em uma rede de pizzaria em Santos (SP). Na mesma cidade, o empresário Fabrício Paulella, 38, é diretor executivo de uma empresa de logística que pertence ao pai. Empreendedores de ramos diferentes que tem em comum um desafio: profissionalizar uma empresa familiar.
"É um desafio evitar que uma área afete a outra. Quando percebemos que os ânimos estão exaltados e que, por exemplo, outros familiares dão palpite, fazemos reuniões para procurar solucionar o problema", diz Paulella.
De acordo com ele, não falar de assuntos polêmicos nos encontros de final de semana é uma alternativa para evitar conflitos.
Para Felipe, dividir tarefas também ajuda na boa administração da empresa. Ele é responsável pela área de eventos, Frederico administra o setor de treinamento de funcionários e o novo sócio e primo, Rogério Lupião, 44, cuida da área administrativa. A empresa tem três unidades e 70 funcionários.
De acordo com especialistas, contratar uma empregada doméstica no nome da empresa, fazer compras particulares com o lucro da instituição e ficar de cara fechada por brigas em casa são os atritos mais comuns.
Para eles, não existem fórmulas mágicas, mas definir papéis, diferenciar ambientes, usar fatores positivos como confiança, sentimento de crescimento da empresa, ajuda a conciliar essas duas áreas.
"Diálogo, negociação e trabalho em conjunto é o caminho de integração entre esses dois ambientes", afirma o professor de empreendedorismo e gestão familiar Irani Cavagnolli, da Trevisan Escola de Negócios.
Segundo Cavagnolli, enfrentar conflitos e diferenciar família, patrimônio e empresa são a base de sustentação desses empreendimentos.
Paulo Queija, especialista em gestão empresarial, ressalta a importância da aplicação de técnicas gerenciais para que negócios e família interajam sem se misturar. "Adotar práticas como metas, prazos, organização e governança interna, torna o ambiente de trabalho mais profissional.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Câmara aprova o cadastro positivo para concessão de crédito


 Em 2010, aqui no blog, eu já havia falado sobre a possível criação do cadastro positivo ainda neste ano.
 A Câmara dos Deputados aprovou na noite de terça-feira a medida provisória que cria um Cadastro Positivo para a concessão de crédito.
Defensores da medida esperam que ela facilite o acesso a financiamentos e reduza o chamado spread bancário, o custo de captação dos bancos e os juros cobrados dos tomadores finais.
Com a criação do Cadastro Positivo, que ainda terá de ser analisado pelo Senado, as empresas de bancos de dados terão acesso a informações sobre pagamentos em dia realizados por pessoas físicas e jurídicas.
A inclusão no Cadastro, de acordo com informações da Agência Câmara, será feita somente após autorização expressa da pessoa ou empresa.
 Essa autorização deverá ser feita por documento específico ou de uma cláusula no contrato.
Um item colocado na proposta pelo relator da matéria, deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG), diz que as informações do Cadastro Positivo poderão ser compartilhadas por mais de um banco de dados de análise de crédito, desde que também autorizado pelo tomador de empréstimo.



segunda-feira, 9 de maio de 2011

A Sony pede perdão


Fabricante japonesa se desculpa pelo vazamento de dados de mais de 77 milhões de clientes. Episódio deve custar à empresa mais de US$ 2 bilhões

Por Bruno Galo - Dinheiro
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Na cultura empresarial japonesa, é comum os executivos pedirem desculpas públicas quando ocorre um escândalo corporativo de grandes proporções. No domingo 1º de maio, esse ritual foi cumprido novamente. Três diretores da Sony se curvaram durante alguns segundos na sede da empresa, em Tóquio. Eles  pediam perdão aos mais de 77 milhões de usuários espalhados pelo mundo, inclusive brasileiros, da PlayStation Network, rede de jogos online para o videogame PlayStation3, e da Qriocity, que vende música e filmes. 
O gesto se deu pelo fato de as informações pessoais desses clientes, como números de cartão de crédito, terem sido roubadas dos servidores da empresa. Em razão do problema, o serviço está fora do ar desde 20 de abril. Entre os homens que abaixaram a cabeça para pedir desculpas estava Kazuo Hirai, cotado para assumir o comando da Sony no futuro. 
  
Já o galês Howard Stringer, que desde 2005 é o presidente da companhia, não deu o ar da graça. Sua ausência lhe valeu severas críticas. Em todo caso, foi justamente Hirai o responsável por criar os serviços de rede da Sony, cujo objetivo é conectar aparelhos e clientes a conteúdos, como filmes, músicas e jogos, e assim fazer frente a rivais como o iTunes, da Apple, e a XBox Live, da Microsoft.
 
Num mercado no qual é cada vez mais difícil lucrar com a venda de hardware, o episódio do vazamento de dados foi um severo golpe nas ambições da Sony. E, principalmente, na confiança dos seus clientes. “Não tenho dúvida de que novos e velhos consumidores vão pensar duas vezes antes de confiar seus dados pessoais a uma empresa incapaz de preservá-los”, disse à DINHEIRO Rob Enderle, presidente da consultoria americana Enderle Group. 
  
 
A questão também serve de alerta para o risco de ataques a grandes bancos de dados pessoais online. Outro aspecto a ser analisado são os arranhões na marca Sony. Embora não ostente mais a aura de empresa inovadora dos tempos do Walkman ou do primeiro PlayStation, ela é hoje a 34º marca mais valiosa do mundo, segundo a consultoria Interbrand. Em 2001, era a 20º. 
 
“A maneira desastrada como tem conduzido essa crise pode ser mais danosa a sua imagem do que a própria brecha de segurança”, disse Willy Shih, professor da Escola de Negócios de Harvard. Como se não bastasse a primeira invasão ao seu banco de dados, na segunda-feira 2, um dia após o pedido de desculpas, a Sony informou que outra rede sua, a Sony Online Entertainment, também havia sido violada, o que resultou no roubo de dados de outros 24 milhões de usuários.