sexta-feira, 27 de maio de 2011

Empregadas Domésticas - categoria em extinção.

Sim, o cenário positivo da economia aliada ao acesso a educação, estão contribuindo para o fenômeno.
O aquecimento da economia promoveu, ao mesmo tempo, o aumento de escolaridade, o aquecimento no mercado de trabalho e o crescimento da classe C - que também passou a poder pagar pelo trabalho das domésticas. Combinados, os fatores têm feito com que domésticas, babás, cuidadoras, faxineiras, cozinheiras e passadeiras não fiquem desempregadas um dia sequer, caso queiram.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, em 2010, os trabalhadores domésticos representavam 7,6% de toda a população ocupada no País, o mesmo percentual observado em 2003.
Em algumas regiões, no entanto, houve queda no número de domésticas empregadas. É o caso da região metropolitana de São Paulo. De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego, do IBGE, a participação dessas mulheres no mercado de trabalho caiu 14% entre 2006 e 2010 . No mesmo período, o salário subiu 21%. No resto do país, a alta do salário das domésticas foi ainda maior. Em 2009, esses profissionais ganhavam, em média, R$ 662,94, crescimento de 24,5% frente ao observado em 2003. O percentual de expansão é 2,5 vezes maior que o da média da população ocupada com carteira assinada, cujos rendimentos saltaram 10% no período.
Apesar disso, o número de domésticos com carteira assinada continua alto. Entre 2003 e 2009, o percentual de trabalhadores formais no setor cresceu menos de 2 pontos percentuais, para 36,9% do total – contra 35,3% de 2003. Na média da população ocupada, o crescimento foi de cinco pontos percentuais.
Um dos indicadores com maior transformação entre os trabalhadores domésticos é o nível de escolaridade.
Segundo o IBGE, em 2003, 22,9% dos empregados não tinham instrução ou tinham menos de quatro anos de estudos. Em 2009, o percentual havia caído para 16,4%.
Fonte:Portal IG

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